Ao acompanhar o início da trajetória intelectual de Emmanuel Liais, esta obra analisa as transformações que a Meteorologia, enquanto disciplina científica, atravessou nas décadas de 1850 e 1860.
De um lado, foram criadas redes de estações meteorológicas cobrindo os territórios de diversos países. De outro lado, foram apagados os últimos vestígios de uma tradição que remontava a Aristóteles, e se caracterizava pela descrição de fenômenos naturais concebidos como irregulares e imprevisíveis – os chamados “meteoros”.
Com o auxílio de redes meteorológicas interligadas pelo telégrafo, e as primeiras tentativas de se prever a trajetória das tempestades, nascia o estudo do “tempo”. Ao contrário dos “meteoros”, o “tempo” meteorológico era um conceito visto como regular, e portanto passível de tradução em linguagem matemática.
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