Design e Economia Criativa: ensaios para um campo plural

Autor/Organizador: Mirella De Menezes Migliari
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Neste livro, pretende-se passear por diversos setores compreendidos pelo design, dos mais tradicionais, em que ainda se projetam produtos industrializados, aos mais recentes, a fim de enaltecer as pontes construídas pelo designer.

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Em sua origem, o design está intrinsecamente relacionado à atividade industrial, pois é consenso, ou melhor, é a corrente mais aceita aquela que "percebe o design como um produto tipicamente industrial e, portanto, não pode existir antes da Revolução Industrial, datada aproximadamente entre os anos 1760-1830" (EGUSHI e PINHEIRO, 2008). Rafael Cardoso aponta ainda que:

[…] historicamente, porém, a passagem de um tipo de fabricação, em que o mesmo indivíduo concebe e executa o artefato, para outro, em que existe uma separação nítida entre projetar e fabricar constitui um dos marcos fundamentais para a caracterização do design (CARDOSO, 2004. p.15).

No Brasil, vai ao encontro desse conceito a própria denominação da profissão, que, quando institucionalizada, foi batizada de desenho industrial, para só recentemente se adotar o termo anglicano design. Portanto, estamos diante de uma atividade cuja própria razão de ser foi, a princípio, a indústria, e que também, em função disso, teve de se adaptar às contingências de um mundo pós-industrial.

O seu protagonista, o designer, é aquele que atua na etapa de idealização – ou seja, aquele que projeta o artefato. Estando, portanto, efetivamente dissociado da atividade de produção industrial, determinando remotamente os meios de produção – ou se adequando a eles. É aquele que concebe o produto. Aquele que pensa, cria. Daí tem-se que a atividade de design é também uma atividade de criação, invenção, inovação sobre a qual incide a propriedade intelectual. Portanto, é uma atividade inserida no campo da economia criativa.

SUMÁRIO

1

Design de produtos e aeroespacial 13

Ricardo Abelheira

2

A escolha pelo impresso de luxo 27

Andréa Franco Aminger

Mirella De Menezes Migliari

3

Considerações sobre o design de adornos pessoais 43

Irina Aragão

4

Cadeia produtiva do livro 55

Nathalia Barone

5

Moda como economia criativa 69

Lilyan Berlim

6

UX: O quê? Por quê? Para quê? Como? 85

Eduardo Rangel Brandão

7

Tipografia & economia criativa 111

Fátima Finizola

Rafael Neder

8

Breve estudo sobre marcas de institutos culturais
do Centro do Rio 135

Viviane Merlino

Vera Zunino

9

Prototipando realidades desejáveis 155

Guilherme Englert Corrêa Meyer

10

Gestão em empresas de design 171

Adriano Bernardo Renzi

Sydney Freitas

André Soares Monat

Epílogo 195

Eliana de Lemos Formiga

Sobre os autores 201

Peso 0,3 kg
Dimensões 1,1 × 15,5 × 23,0 cm
Idioma

Ano

2020

Edição

1

ISBN

978-85-7650-606-5

Páginas

208

Versão

,

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