A DISFUNÇÃO DO FILME LACRIMAL (OLHO SECO) é uma das condições mais frequentes na prática oftalmológica. Acomete cerca de mais de 10 % da população em geral, sendo as mulheres e os idosos os grupos mais atingidos.
O olho seco (ceratoconjuntivite seca) costuma provocar queixas que, geralmente, variam de um simples desconforto ocular a uma dor severa e, por vezes, incapacidade em manter os olhos abertos, principalmente no final do dia e em dias secos, ventosos ou de muito frio.
As mudanças na superfície ocular ocasionam a origem de uma série de anormalidades: erosões superficiais puntiformes, filamentos corneanos, placas mucosas e defeitos epiteliais.
Diversas doenças locais (oculares) e sistêmicas podem causar e/ou agravar esta disfunção.
Nos casos mais severos, a ocorrência de complicações, como as úlceras de córnea, podem trazer sérios riscos à integridade ocular e, consequentemente, à visão.
Ainda há pouco consenso entre muitos de seus aspectos essenciais, como etiologia e tratamento, já que se trata de uma patologia de múltiplos fatores.
Assim, o insucesso dos tratamentos constitui uma grande fonte de frustração para os pacientes e para os médicos.
Este livro faz uma revisão atualizada dos conceitos gerais, etiopatologia e opções de tratamentos clínicos, fármacos e os últimos avanços em cirurgia.
SUMÁRIO
PREFÁCIO
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
I. SISTEMA LACRIMAL
1. Parte protectora
2. Parte secretora do sistema lacrimal
3. Parte excretora do aparelho
II. LÁGRIMA
1. Composição
2. Funções da lágrima
3. Fisiologia da secreção lacrimal
4. Vias nervosas do lacrimejo
III. OLHO SECO
1. Conceito
2. Fisiopatologia
3. Principais sintomas
4. Principais causas de olho seco
5. Diagnóstico
6. Diagnóstico diferencial
7. Iatrogenia
8. Considerações diagnósticas
IV. O COMPUTADOR E O OLHO
V. SÍNDROME DE SJÖGREN
1. Principais sintomas
2. Diagnóstico
3. Tratamento
VI. TRATAMENTO OLHO SECO
1. Considerações
2. Tratamento causal
3. Tratamento da sintomatologia
4. Tratamento pelo grau de severidade
5. Terapia complementar – a alimentação e o olho seco
6. Recomendaçôes finais
7. Como suavizar os sintomas
VII. RECURSOS ATUAIS NO TRATAMENTO
Conclusão
BIBLIOGRAFIA
ANEXO I. FÁRMACOS PARA USO OFTALMOLÓGICO: LÁGRIMAS ARTIFICIAIS
1. Os conservantes
2. Fármacos
ANEXO II. INDICAÇÕES E EFEITOS ADVERSOS DE ALGUNS FÁRMACOS
ANEXO III. CONDIÇÕES AMBIENTAIS QUE INFLUEM NA SAÚDE
Umidade relativa do ar
Na baixa umidade relativa do ar
Cuidados com a baixa umidade
Precipitação
Pressão atmosférica
Vento
Temperatura
Algumas considerações
ANEXO IV. NEUROANATOMIA DA SUPERFÍCIE OCULAR
ANEXO V. GLOSSÁRIO
ANEXO VI. FIGURAS COLORIDAS
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