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Juventudes Indígenas

Estudos interdisciplinares, saberes interculturais - Conexões entre Brasil e México

Assis da Costa Oliveira e Lúcia Helena Rangel (orgs.)

Prefácio

Gersem Baniwa1

É com imensa alegria que apresento a coletânea de artigos Juventudes Indígenas: estudos interdisciplinares, saberes interculturais – conexões entre Brasil e México, organizada por Assis da Costa Oliveira e Lucia Helena Rangel, resultado de estudos, pesquisas e vivências de indígenas e não indígenas.

A coletânea vem numa hora oportuna e estratégica para nos estimular a (re)pensar nosso futuro a partir do que as juventudes indígenas no Brasil e no México estão pensando sobre si e sobre o mundo em um período tão conturbado da história humana, com muitos maus exemplos das gerações atuais. No Brasil, estamos indignados com o péssimo exemplo das classes política e empresarial, profundamente corruptas, que mergulharam o país em uma profunda crise moral, ética e espiritual sem precedentes. No plano global, presenciamos o mau exemplo do capitalismo moderno desumano, injusto e violento que, além de escravizar, explorar, humilhar, tirar a dignidade e matar pessoas, torna cada dia mais insustentável a vida no planeta com a ganância, a vaidade e a obsessão pela riqueza de um reduzidíssimo grupo de pessoas que controla e concentra toda a limitada e frágil riqueza do nosso planeta em detrimento de bilhões de pessoas empobrecidas.

Os povos indígenas formam o segmento social mais resistente às tentações do capitalismo selvagem. Resistem porque querem continuar vivendo sob os princípios e valores socioculturais, econômicos e espirituais herdados de seus ancestrais, fundamentados nos valores comunitários de solidariedade, partilha, reciprocidade, interdependência e organicidade cósmica. Seus modelos de vida tradicionais vivenciados nos tempos atuais, se não podem ou conseguem ser alternativas de vida à sociedade moderna, são experiências que podem ser referência e exemplo, inspirando pessoas e grupos a pensar que o capitalismo não precisa ser e não é a única forma possível para se existir e viver no mundo.

Os jovens indígenas de hoje precisam ser ainda mais resistentes do que as gerações anteriores para enfrentarem e sobreviverem à sofisticada e sistemática tentativa de negação e destruição das múltiplas identidades, das culturas, das tradições, dos valores e da sociobiodiversidade do planeta em nome de uma modernidade monocultural e universal. Não é nada fácil para os jovens resistirem às sedutoras tentações das facilidades apresentadas pela modernidade globalizante por meio do acesso às tecnologias, redes sociais virtuais, pesada carga de propagandas econômicas, religiosas, ideológicas e promessas existenciais de bem-estar, riqueza, sucesso profissional e pessoal e tantas outras promessas e sonhos irrealizáveis e inalcançáveis pela maioria esmagadora dos jovens indígenas, não por sua incapacidade cognitiva ou cultural, mas pelas regras excludentes e injustas do jogo do capitalismo, baseado fundamentalmente na profunda exploração, desigualdade e em processos de concorrência e seleção desleal e injusta do mercado. Se, por um lado, a juventude indígena é o segmento que apresenta maior potencial de aprendizagem e de construção de estratégias de resistência e de projetos de futuro, é também o segmento mais vulnerável aos bombardeios e impactos diários da mídia capitalista e da política neoliberal, ambos ilusórios e perversos.

Nossa aposta e nossa crença estão no potencial e na capacidade ativa, reativa, criativa, inquieta e revolucionária dos jovens que buscam (re)encontrar e nos (re)colocar nos caminhos da vida, dos valores, dos direitos humanos e da mãe natureza. Para isso, não basta apostar, torcer e acreditar, é necessário investir na formação integral e no empoderamento sociopolítico desses jovens desde a educação elementar, na família e na aldeia, até a formação escolar, técnica, universitária, sobretudo, em sólida formação política. Nesse sentido, o que mais preocupa na atualidade é a ausência total de oportunidades para a formação política desses jovens. Há pelo menos duas décadas, venho defendendo a ideia de se pensar e construir uma Escola Indígena de Formação Política no Brasil, sem eco no movimento indígena nem no movimento indigenista. Sem uma escola de formação política para formar cidadãos indígenas conscientes de sua história, de sua condição e seu papel na história, fica difícil pensar indígenas e movimentos indígenas autônomos, protagonistas, sujeitos de suas histórias e de seus destinos.

Falo com orgulho que pertenço a uma geração de valorosos indígenas que cumpriu com muita dignidade, muito êxito e muito orgulho sua tarefa quando operou quase um milagre histórico, melhor dizendo, uma façanha heroica, digna dos nossos mais imponentes heróis míticos: a façanha da resistência, da sobrevivência física, cultural e espiritual e, sobretudo, a façanha ousada da conquista de direitos e de cidadania. Os jovens indígenas atuais não conseguem ter a mesma sensibilidade e dar a mesma importância a esse fenômeno de resistência e heroísmo, pois não viveram esse sentimento. Por isso deixo aqui o meu testemunho. É que minha geração de indígenas nasceu e cresceu sob as sombras e fantasmas do desaparecimento e extinção dos povos indígenas no Brasil. O Estado brasileiro chegou a projetar o último dia de existência indígena no país, que seria o dia de virada do atual milênio.

Mas, ao contrário dos planos do Estado e dos governos, as lideranças indígenas dessa época conduziram um processo doloroso, mas dignificante e heroico, ao resistir a essa tentativa de extinção e reverter a perspectiva histórica com o gradual, mas firme e crescente aumento demográfico dos povos indígenas, além de garantir direitos avançados na Constituição Federal de 1988 que consolidaram a nova perspectiva de continuidade histórica dos povos indígenas, física, cultural e etnicamente. Além disso, os povos indígenas conquistaram direitos importantes, como a capacidade civil para defender seus direitos, superando o longo período da famigerada cultura da tutela. Garantiram também o reconhecimento da plena cidadania, de suas formas próprias de organização social, suas tradições, culturas, suas línguas, seus conhecimentos e processos próprios de ensino-aprendizagem. E também a Constituição reconheceu os direitos dos povos indígenas sobre as suas terras tradicionais. Tudo isso abriu novos horizontes, principalmente no plano das possibilidades de retomarem às suas mãos os seus destinos e as suas histórias.

Mas diante desse cenário mais otimista, quais desafios e tarefas se apresentam às novas gerações de jovens indígenas?

Se coube à geração anterior, ainda na linha de frente da luta na atualidade, o mérito da resistência e da superação do fantasma do desaparecimento, da conquista dos direitos históricos na Constituição Federal de 1988, das conquistas importantes nas demarcações de terras indígenas nos últimos 20 anos, principalmente na Amazônia brasileira, e do (re)início das (re)elaborações dos planos etnoterritoriais coletivos de vida, cabe às novas gerações a defesa intransigente dos direitos conquistados, defesa e cuidado carinhoso das terras demarcadas, concluir os processos demarcatórios de terras ainda não concluídos, avançar na proteção e sustentabilidade das terras indígenas e na sustentabilidade econômica das aldeias e cuidar com carinho das nossas culturas, tradições, línguas, saberes, epistemologias e modos de vida, que são o nosso valor e nossas condições de existência e razões de ser, viver e conviver.

Estamos, portanto, vivendo um processo de transição entre gerações de indígenas. Uma geração que fez história e continuará na história e outra geração que precisa continuar essa história para também ficar nela. Por isso, é tão importante estudos, pesquisas e debates que tratem desses novos sujeitos, os jovens indígenas. Historicamente, a antropologia tem focado sua atenção nos velhos indígenas, tidos como detentores privilegiados de conhecimentos, razão pela qual são geralmente denominados sábios indígenas, como se os demais (adultos, jovens e crianças) não fossem também sábios. Isso tem colocado os jovens em um lugar de invisibilidade e praticamente sem voz. Sabemos que as coisas não são assim. Em nenhuma cultura do mundo ser velho significa garantia exclusiva de sabedoria ou ser jovem significa ausência ou menos sabedoria. Entre os povos indígenas, adolescentes aprendem muita coisa ainda muito cedo, em preparação aos ritos de passagem ou de iniciação, uma espécie de formatura ou celebração de compromisso com a vida comunitária, portanto, ingresso à vida adulta, com todas as consequentes responsabilidades sociais e pessoais. Na prática, isso significa que o jovem acumulou suficiente conhecimento e experiência para a vida pessoal, comunitária e cósmica.

Falar do jovem, ou, melhor que isso, deixar o jovem falar é muito importante, pois amplia o repertório de sujeitos do conhecimento e sujeitos políticos de transformação da sociedade. Isso fica ainda mais interessante em um contexto histórico como o nosso, quando parece que os adultos e velhos estão moralmente decadentes, pelo menos os das classes política e empresarial, mas com responsabilidade indireta de toda a população brasileira, responsável pelas reiteradas eleições desses políticos. Dar voz aos jovens indígenas significa abrir possibilidades para novos ou outros conhecimentos e para novas e outras aprendizagens sobre o mundo e com o mundo e, com isso, construir outros caminhos e modos de vida.

Esta coletânea apresenta uma enorme e dupla importância: prática e simbólica. No plano prático, preenche uma lacuna histórica no tocante à disponibilização de uma obra que aborde as visões de mundo, os sonhos, as inquietações, as preocupações, as expectativas das juventudes indígenas de hoje, bem como os seus conhecimentos, as suas culturas, as suas tradições, as suas cosmologias, ontologias e epistemologias. Os artigos aqui organizados ganham qualidade e legitimidade indiscutível porque são elaborados pelos próprios indígenas, herdeiros e portadores diretos e vivos desses saberes à luz intercultural de produção acadêmica em diálogo com pesquisadores e estudiosos não indígenas do tema e da causa.

No plano simbólico, a importância da coletânea é ainda maior, na medida em que expressa uma histórica resistência etnocultural e ajuda a quebrar o longo e obscuro tempo de tutela cognitiva – imposta aos povos indígenas desde o início da colonização europeia que os impediu e proibiu de pensar, falar e tomar suas decisões. A obra é expressão mais forte de libertação das línguas, das vozes, dos pensamentos e das mentes indígenas. Não importa se estão escritos na língua do colonizador, pois tenho certeza de que as ideias, os pensamentos e os saberes foram construídos, pensados e organizados nas diferentes línguas e formas de comunicação dos indígenas.

Escrever e publicar livros e artigos, além de prático e simbólico, é também estratégico para divulgar os conhecimentos, as histórias e as culturas indígenas, neste caso, a partir das perspectivas das juventudes indígenas, em um mundo profundamente ignorante com relação às civilizações ameríndias milenares, o que gera toda sorte de discriminação, pré-conceito e racismo contra esses povos, afetando direta e fortemente as juventudes indígenas. Nesse sentido, a publicação, além de contribuir para a divulgação dos conhecimentos sobre as juventudes indígenas, ajuda também a desconstruir os falsos conhecimentos, aqueles inventados intencionalmente pelos colonizadores para denegrir e inferiorizar os povos indígenas, cujo objetivo foi justificar todo o processo de dominação e violência colonial.

Mas os conhecimentos organizados e disponibilizados não servem apenas para os não indígenas, são fundamentais também para as novas gerações de indígenas como motivação, inspiração, autoestima e referência identitária e de cidadania.

A coletânea nos brinda com a oportunidade de conhecer o que pensam e como pensam os jovens indígenas de hoje. Me faz emocionar, encorajar e me comprometer cada vez mais com a luta pela superação do colonialismo tutelar que tanto violou nossos direitos sagrados de pensar, falar, ouvir e nos comunicar com o mundo, com a natureza e com a vida. Tomara que mais e mais artigos e coletâneas sejam organizados, publicados e dedicados aos resistentes jovens indígenas de hoje, pois cada artigo significa um passo a mais na direção da (re)tomada da autonomia e da liberdade de pensamento, de voz e de tomada de decisões.

Os artigos aqui organizados tratam do dia a dia dos jovens indígenas, de seus sonhos, de suas utopias, de seus fazeres, de suas esperanças, de seus modos de viver e de se relacionar entre si e com o mundo, de suas cosmovisões que orientam suas atitudes e suas práticas morais, éticas e espirituais. Tratam dos seus diferentes mundos. Um mundo singular, mas experimentado e vivenciado por tantos e diferentes modos. As histórias, os conhecimentos, as culturas, as tradições revelam a grandiosidade, a riqueza e a complexidade das civilizações humanas e societárias que as juventudes indígenas herdaram, desmentindo categoricamente a falsa visão colonial de que se tratavam de seres pouco humanos ou mesmo não humanos.

Os saberes tratados nos artigos desta coletânea revelam a profundidade das ciências indígenas construídas, aperfeiçoadas e refinadas ao longo de milhares de anos até chegar aos dias de hoje. Os conhecimentos e as culturas indígenas são, como todas as culturas humanas, dinâmicas, em constante transformação e aperfeiçoamento. Conceber as culturas indígenas como estáticas, paradas no tempo passado, é preconceito e racismo. O passado ancestral é referência, é memória, é guia orientador e patrimônio histórico-cultural que ajuda a pensar e construir o futuro. Assim, os povos indígenas de hoje, representados nesta coletânea pelos jovens indígenas, são do presente e do futuro, e lutam por um lugar no mundo para darem continuidade às civilizações iniciadas por seus valorosos e honrosos pais e ancestrais.

Ao entrarem em contato com outras culturas, as culturas indígenas vão absorvendo e se complementando umas com as outras, sempre em busca de melhores condições de vida, de maior harmonia e equilíbrio da vida no mundo. Por isso os povos indígenas são os que mais praticam e vivem a interculturalidade, na medida em que nunca rejeitam ou perdem a oportunidade de aprender com outros povos e culturas. Do mesmo modo, não se negam a dar sua contribuição a partir de suas experiências de vida a outros povos e culturas, como fizeram, por exemplo, com os colonizadores europeus durante todo o processo colonial, infelizmente não reconhecido pela história oficial do Brasil. A essa capacidade aberta para a interaprendizagem colaborativa eu denomino filosofia de vida ameríndia baseada nos princípios existenciais da reciprocidade e complementaridade cósmica e ontológica. A cosmovisão em que o mundo ensina muita coisa a todo instante, basta estar atento e aberto a ele. O mundo não é nunca perfeito, completo e acabado. Cabe ao homem e aos outros seres a tarefa de ir completando, aperfeiçoando, melhorando e embelezando.

Nesta coletânea estão reunidos artigos de autoria indígena e não indígena que abordam diversos temas da vida cotidiana das juventudes indígenas. Da relação com o território, da economia tradicional, da educação e da saúde tradicional e moderna, das histórias, das culturas e tradições, da identidade, da alimentação, dos mitos. São histórias, culturas e saberes referenciados no passado ancestral, mas vivos e operantes no presente. Tais conhecimentos fazem parte de um complexo mundo de sistemas sociais pouco ou nada conhecidos pela sociedade nacional ou global contemporânea. Assim, é uma oportunidade para se conhecer mais e melhor não apenas as mazelas e os problemas vividos e enfrentados pelas juventudes indígenas de hoje, gerados principalmente pela violência e pelo racismo da sociedade moderna capitalista dominante, mas também suas potencialidades, capacidades, sonhos, utopias, interesses, desejos, direitos e esperanças.

Oxalá a sociedade nacional e, principalmente, a universidade aprenda a olhar para essas valiosas contribuições indígenas como uma oportunidade para ampliar seu acervo vivo de conhecimentos, assim como os indígenas têm ampliando os seus ao passar por ela. Sonho, um dia, a biomedicina aliada à medicina tradicional dos povos indígenas para ampliar nossa capacidade de compreensão, tratamento e cura de muitas doenças desconhecidas talvez por pura arrogância cultural e etnocentrismo eurocêntrico que a ciência carrega. Os jovens indígenas estão aprendendo muita coisa com os biomédicos. Mas os biomédicos também poderiam aprender muitas coisas com os indígenas. Por exemplo, como curar doenças da alma, do espírito e as doenças da natureza, quando ela é maltratada, violentada e destruída. Para isso, o primeiro ensinamento é como adquirir sensibilidade humana e natural para se compreender, sentir e viver a natureza enquanto fonte de saúde e de vida, quando ela é compreendida, respeitada e valorizada reciprocamente. Devemos, então, perguntar quem na história atual é menos humano ou mesmo desumano?

Ao ler os artigos e concluir este prefácio, tive uma sensação de minha alma lavada ou, pelo menos, parte importante dela. Tive a grata oportunidade de mergulhar, ainda que superficialmente, nos diferentes mundos em que esses bravos parentes jovens indígenas e não indígenas vivem, resistem e nos quais constroem seus futuros, seus sonhos e suas realidades. Que maravilha perceber que outros mundos e outras vidas abundantes não apenas são possíveis, mas existem e são reais porque muitos de nossos povos e jovens indígenas vivem e festejam diariamente, por meio de rituais, essa abundância da vida.

Torço para que essa conquista se transforme em uma descoberta histórica e estratégica permanente dos jovens indígenas com relação ao poder, à força e à magia transformadora e revolucionária que o pensamento, a escrita, o livro e a leitura proporcionam ao abrir asas à imaginação, às utopias, aos novos sonhos, aos pensamentos, às ideias e aos saberes. A escrita em forma de livro é uma das poderosas armas de libertação do espírito humano e de superação da tutela cognitiva. Porque podem prender nossas mãos, nossas pernas, mas não nossa inteligência, nossas almas e nossos espíritos. Então, que nos armemos cada vez mais com essa arma para fortalecer e ampliar nossa resistência cultural e espiritual e avançar na direção da nossa autonomia étnica e cosmopolítica. Afinal de contas, independente do que pensam ou deixam de pensar de nós, somos humanos e cidadãos brasileiros de fato e de direito.

1 Índio Baniwa e, atualmente, professor adjunto da Faculdade de Educação e diretor de Políticas Afirmativas da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). É graduado em Filosofia pela Universidade Federal do Amazonas (1995), mestre e doutor em Antropologia Social pela Universidade de Brasília (2006-2011). Recebeu Prêmio Capes de Tese 2012. Como liderança indígena militante, foi dirigente da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn), da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) e diretor-presidente do Centro Indígena de Estudos e Pesquisas (Cinep). No campo profissional, foi professor indígena entre 1986 e 1988 na aldeia Carara-Poço; secretário municipal de Educação do município de São Gabriel da Cachoeira (AM) no período de 1997 a 1999; gerente do projeto demonstrativo dos povos indígenas no Ministério do Meio Ambiente no período de 2000 a 2004; perito local da Embaixada da Alemanha entre 2005 e 2006; conselheiro do Conselho Nacional de Educação no período de 2006 a 2008; e coordenador geral de educação escolar indígena do Ministério da Educação no período de 2008 a 2012. E-mail: gersem@terra.com.br.

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